sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

                    Reino Animal
 Reino Animal ou Animalia ou Metazoa é composto por organismos heterótrofos, ou seja, aqueles que não produzem o próprio alimento, sendo portanto, uma característica muito marcante que os difere, por exemplo, do Reino Vegetal (Plantae).
Em sua maioria, os seres que pertencem ao reino animal têm capacidade de locomoção e fazem reprodução sexuada. São classificados em diversos filos, sendo muitos deles animais invertebrados (aqueles que não possuem vértebras). Os animais vertebrados que possuem crânio, vértebras e coluna dorsal pertencem ao Filo dos Cordados.
São organismos eucariontes e pluricelulares. O desenvolvimento embrionário determina características importantes para sua classificação, todos os animais possuem o estágio da blástula no seu desenvolvimento.

Características do Reino Animal

  • Eucariontes: células com núcleo diferenciado, ou seja, envolvido por membrana.
  • Heterótrofos por ingestão: necessitam ingerir outros seres vivos, pois não produzem o próprio alimento;
  • Pluricelulares: corpo formado por muitas células;
  • Aeróbicos: respiram o oxigênio que tiram do ar ou da água, conforme o meio em que vivem;
  • A reprodução é sexuada, ou seja, envolve a união de gametas. Mas alguns invertebrados fazem de modo assexuado.
  • Não possuem celulose e clorofila (aclorofilados);
  • Possuem tecidos e órgãos, com exceções dos filos mais simples como os Poríferos;
  • Presença da blástula: esfera de células, oca, com líquido no interior. É a segunda fase de segmentação das células no desenvolvimento embrionário depois da formação do zigoto (mórula-blástula-gástrula-nêurula).
  • Presença de Celoma: é uma cavidade embrionária presente em todos os vertebrados, sendo que os platelmintos são pseudocelomados e os poríferos não possuem;
  • A maioria dos animais têm simetria bilateral: duas metades do corpo simétricas. Também pode acontecer a simetria radial (vários planos longitudinais a partir do centro do corpo, exemplo: equinodermos) ou ainda ausência de simetria (esponjas).

Filos do Reino Animal

O reino animal é dividido em diversos filos, sendo os principais: poríferos, cnidários, platelmintos, nematódeos ou nematelmintos, anelídeos, equinodermos, moluscos, artrópodes e cordados (vertebrados).

Animais Vertebrados

Os animais vertebrados são pertencentes ao Filo dos Cordados (Chordata), marcados pela presença da medula espinhal e coluna vertebral. São divididos em 5 classes, a saber:
Peixes: Corpo coberto por escamas e respiração branquial (retiram oxigênio da água). Não controlam a temperatura do corpo(pecilotérmicos). Exemplos: dourado, arraia, tubarão.
Anfíbios: Animais que dependem da água na fase larval (respiração branquial) e passam por uma metamorfose corporal na vida adulta e adquirem a respiração pulmonar, é o caso dos sapos, rãs, pererecas e salamandras. São pecilotérmicos.
Répteis: Possuem respiração pulmonar e corpo coberto de escamas ou carapaça. Podem viver na água ou na terra e são pecilotérmicos. Exemplos: tartarugas, jacarés e lagartos.
Aves: Corpo coberto de penas e respiração pulmonar, controlam a temperatura do corpo (homeotérmicos). Exemplos: galinha, avestruz, ema, pinguim, papagaio, beija-flor.
Mamíferos: Presença de pelos, homeotérmicos e respiração pulmonar, as fêmeas alimentam os filhotes por glândulas mamárias. Exemplos: seres humanos, gatos, cachorros, morcegos.
Descubra aqui tudo sobre os vertebrados.

Animais Invertebrados

Os animais invertebrados são representados por inúmeros filos com características bem diferentes, mas todos são pluricelulares e não possuem parede celular, a saber:
Poríferos: Animais primitivos de água doce ou salgada. São organismos que não possuem órgãos, nem capacidade de locomoção e a reprodução pode ser sexuada ou assexuada. Exemplos: esponjas.
Cnidários: Vivem em água doce ou salgada e alguns deles possuem capacidade de locomoção enquanto outros são sésseis(fixos). Uma característica que os torna peculiares é que os cnidários possuem os “cnidócitos”, ou seja, células urticantes. Alguns exemplos são os corais, as anêmonas e águas vivas (medusas).
Platelmintos: Possuem corpo achatado e podem ser de vida livre ou parasitas. Exemplo: tênias, solitárias, esquistossomos e planárias.
Nematódeos ou nematelmintos: Possuem corpo cilíndrico e podem ser de vida livre ou parasitas (humanos e de plantas). Exemplo: lombrigas, oxíuros e outros vermes.
Anelídeos: Possuem corpo segmentado, composto de anéis. Vivem em habitats úmidos na terra e nas águas doces ou salgadas. Exemplos: minhocas, poliquetas e sanguessugas.
Equinodermos: Animais marinhos com presença de exoesqueleto calcário e sistema hidrovascular. O corpo deles possui simetria pentarradial (5 lados iguais). Exemplos: pepinos-do-mar, estrelas-do-mar, ouriços-do-mar.
Moluscos: Animais de corpo mole com presença de concha, pode ser interna (lulas e polvos) ou externa (caramujos, mexilhões) que habitam água (doce ou salgada) e terras úmidas. Exemplo: mexilhões, polvos, lulas, lesmas, ostras, caramujos.
Artrópodes: Os artrópodes compreendem um filo muito diversificado. São caracterizados pelo corpo segmentado e presença de exoesqueleto de quitina. Os principais são:
  • Insetos: borboletas, abelhas, baratas, moscas;
  • Aracnídeos: aranhas, ácaros, escorpiões, carrapato;
  • Miriápodes: centopeia, lacraias, gongolos;
  • Crustáceos: lagostas, caranguejos, siris, camarões.

                     Reino Vegetal

O Reino Vegetal (Metaphyta, Plantae) ou das plantas, é caracterizado por organismos autótrofos (produzem seu próprio alimento) e clorofilados. Por meio da luz solar, realizam o processo da fotossíntese e, por esse motivo, são chamados de seres fotossintetizantes.
Vale lembrar que a fotossíntese é o processo pelo qual as plantas absorvem energia solar para produzirem sua própria energia. Isto ocorre através da ação da clorofila (pigmento associado à coloração verde das plantas) existente em seus cloroplastos.
Com efeito, devemos salientar que as plantas são a base da cadeia alimentar, denominadas produtores. São produtoras de matéria orgânica e alimentam os seres heterótrofos, ou seja, são o grupo responsável pela nutrição de diversos organismos consumidores.
Isso indica que sem a existência desses seres autótrofos, a vida na terra seria impossível.

Características Gerais do Reino Vegetal

  • Eucariontes (núcleo organizado)
  • Autótrofos (produzem o próprio alimento)
  • Fotossintetizantes (produção da fotossíntese)
  • Pluricelulares (multicelulares)
  • Células formada por vacúolos, cloroplastos e celulose

Classificação do Reino Vegetal

O Reino Vegetal é composto de plantas vasculares (pteridófitas, gimnospermas e angiospermas) que possuem vasos condutores de seiva, e plantas avasculares (briófitas), destituídas desses vasos.

Briófitas

São plantas de pequeno porte que não recebem luz direta do sol, uma vez que habitam locais úmidos, por exemplo, os musgos.
A reprodução desse grupo ocorre através do processo de metagênese, ou seja, possui uma fase sexuada, produtora de gametas, e outra assexuada, produtora de esporos.
Ademais, não possuem vasos condutores de seiva, o que as torna distintas dos outros grupos vegetais. Sendo assim, o transporte de nutrientes ocorre mediante um processo vagaroso de difusão das células.

Pteridófitas

De maior porte que as briófitas, esse grupo é formado por plantas que, em sua maioria, são terrestres e habitam locais com grande umidade. São exemplos do grupo: samambaias, avencas e xaxins.
Apresentam vasos condutores de seiva, raiz, caule e folhas e, da mesma maneira que as briófitas, a reprodução desses vegetais ocorre mediante uma fase sexuada e outra assexuada.
Quando o caule das pteridófitas é subterrâneo, denomina-se de rizoma. Já as epífitas são plantas que se apoiam em outras plantas, todavia, sem causar-lhes danos, como as samambaias e os chifres-de-veado.

Gimnospermas

O grupo das Gimnospermas é composto por uma grande variedade de árvores e arbustos de diversos portes. São plantas vasculares (presença de vasos condutores de seiva), que possuem raiz, caule, folha, flores e sementes. Alguns exemplos de gimnospermas: sequoias, pinheiros, araucárias, dentre outras.
A reprodução das Gimnospermas é sexuada. Ocorre a fecundação nos órgãos femininos pelo pólen, que é produzido pelos órgãos masculinos e transportado com o auxílio da natureza: vento, chuva, insetos, pássaros.
O que as difere do grupo das Angiospermas são principalmente suas sementes, visto que apresentam as chamadas sementes nuas, ou seja, não envolvidas pelo ovário.

Angiospermas

As Angiospermas são plantas vasculares (presença de vasos condutores) que habitam diferentes ambientes e representam um grupo muito variado, composto de vegetais de pequeno e grande porte. Vale lembrar que as angiospermas caracterizam o maior grupo do reino vegetal com aproximadamente 200 mil espécies.
São distintas das Gimnospermas na medida em que suas sementes são guardadas no interior do fruto. Sua reprodução é sexuada, e a fecundação ocorre com a presença do pólen masculino.

Curiosidades

O Reino Vegetal é composto de aproximadamente 400 mil espécies conhecidas, sendo portanto, um dos maiores grupos de seres vivos. Por serem organismos autossuficientes (autótrofos), as plantas foram os primeiros seres habitantes do planeta Terra.

Plantas Carnívoras

As plantas carnívoras ou insetívoras são um caso curioso do Reino Vegetal, têm uma característica peculiar que atraiu a atenção de muitos cientistas.
Também realizam a fotossíntese, contudo, por habitarem solos pobres em nutrientes, buscam complementação nutricional por meio da digestão de alguns pequenos animais.
Elas complementam sua nutrição por meio da captura de pequenos insetos ou, em alguns casos mais raros, sapos, ratos, pequenos mamíferos e pássaros.

Plantas Parasitas

São conhecidas como plantas parasitas de outros vegetais porque necessitam da seiva deles para sua nutrição. Elas buscam em outros organismos fotossintetizantes a energia necessária para sobreviverem, uma vez que não produzem o suficiente.
Há aproximadamente 300 espécies com essas características, algumas delas são: erva de passarinho, planta fantasma, visco, cipó dourado, dentre outras.
                                        Reino Fungi 

O reino Fungi é um grupo de organismos eucariotas, que inclui micro-organismos tais como as leveduras, os bolores, bem como os mais familiares cogumelos.
Os fungos são classificados num reino separado das plantasanimais e bactérias. Uma grande diferença é o facto de as células dos fungos terem paredes celulares que contêm quitina e glucanos, ao contrário das células vegetais, que contêm celulose. Estas e outras diferenças mostram que os fungos formam um só grupo de organismos relacionados entre si, denominado Eumycota (fungos verdadeiros ou Eumycetes), e que partilham um ancestral comum (um grupo monofilético). Este grupo de fungos é distinto dos estruturalmente similares Myxomycetes (agora classificados em Myxogastria) e Oomycetes. A disciplina da biologia dedicada ao estudo dos fungos é a micologia, muitas vezes vista como um ramo da botânica, mesmo apesar de os estudos genéticos terem mostrado que os fungos estão mais próximos dos animais do que das plantas.
Abundantes em todo mundo, a maioria dos fungos é inconspícua devido ao pequeno tamanho das sua estruturas, e pelos seus modos de vida crípticos no solo, na matéria morta, e como simbiontes ou parasitas de plantas, animais, e outros fungos. Podem tornar-se notados quando frutificam, seja como cogumelos ou como bolores. Os fungos desempenham um papel essencial na decomposição da matéria orgânica e têm papéis fundamentais nas trocas e ciclos de nutrientes. São desde há muito tempo utilizados como uma fonte direta de alimentação, como no caso dos cogumelos e trufas, como agentes levedantes no pão, e na fermentação de vários produtos alimentares, como o vinho, a cerveja, e o molho de soja. Desde a década de 1940, os fungos são usados na produção de antibióticos, e, mais recentemente, várias enzimas produzidas por fungos são usadas industrialmente e em detergentes. São também usados como agentes biológicos no controlo de ervas daninhas e pragas agrícolas. Muitas espécies produzem compostos bioativos chamados micotoxinas, como alcaloides e policetídeos, que são tóxicos para animais e humanos. As estruturas frutíferas de algumas espécies contêm compostos psicotrópicos, que são consumidos recreativamente ou em cerimónias espirituais tradicionais. Os fungos podem decompor materiais artificiais e construções, e tornar-se patogénicos para animais e humanos. As perdas nas colheitas devidas a doenças causadas por fungos ou à deterioração de alimentos podem ter um impacto significativo no fornecimento de alimentos e nas economias locais.
O reino dos fungos abrange uma enorme diversidade e táxons, com ecologias, estratégias de ciclos de vida e morfologias variadas, que vão desde os quitrídios aquáticos unicelulares aos grandes cogumelos. Contudo, pouco se sabe da verdadeira biodiversidade do reino Fungi, que se estima incluir 1,5 milhões de espécies, com apenas cerca de 5% destas formalmente classificadas. Desde os trabalhos taxonómicos pioneiros dos séculos XVII e XVIII efetuados por LineuChristiaan Hendrik Persoon, e Elias Magnus Fries, os fungos são classificados segundo a sua morfologia (i.e. caraterísticas como a cor do esporo ou caraterísticas microscópicas) ou segundo a sua fisiologia. Os avanços na genética molecular abriram o caminho à inclusão da análise de ADN na taxonomia, o que desafiou por vezes os antigos agrupamentos baseados na morfologia e outros traços. Estudos filogenéticos publicados no último decénio têm ajudado a modificar a classificação do reino Fungi, o qual está dividido em um sub-reino, sete filos e dez subfilos.
Reino dos Protistas

Os protistas são seres vivos unicelulares e eucariontes; portanto possuem núcleo individualizado, envolvido por membrana. Possuem também organelas membranosas diversas. Nesse grupo incluem-se os protozoários e as algas unicelulares.

Os Protozoários
Protozoário é uma palavra de origem grega que significa "animal primitivo". Os protozoários receberam esse nome porque, no passado, alguns deles, ao serem estudados, foram confundidos com animais.
Os protozoários são seres heterótrofos. Podem viver isolados ou formar colônias, ter vida livre ou associar-se a outros organismos, e habitam os mais variados tipos de ambiente. Algumas espécies são parasitas de seres diversos, até mesmo do ser humano.

Tipos de locomoção dos protozoários
Existem várias espécies de protozoários, e elas podem ser classificadas em vários grupos. O critério mais utilizado pelos cientistas para essa classificação é o tipo de locomoção:
  • Sarcodíneos ou Rizópodes- são protozoários que se locomovem estendendo pseudópodes, expansões em sua célula que atuam como "falsos pés". As amebas são um exemplo de sarcodíneo.
  • Flagelados - são os que "nadam" com auxílio de flagelos (longos filamentos que vibram e permitem a locomoção). Um exemplo de flagelado é a giardia.
  • Ciliados - são seres que utilizam cílios (pequenos filamentos ao longo do corpo) na locomoção, como o paramécio.
  • Esporozoários- são protozoários que não possuem estruturas de locomoção. Eles são todos parasitas e causam doenças. Entre eles está o plasmódio, causador da malária.Para um organismo que não tem estruturas de locomoção para capturar alimento, o parasitismo é uma adaptação importante, pois lhe permite sobreviver retirando do ser parasitado os nutrientes de que necessita.

Reprodução dos protozoários

A maioria dos protozoários apresenta reprodução assexuada, principalmente por cissiparidade. Mas algumas espécies podem se reproduzir sexuadamente.
Observe, no esquema abaixo, a reprodução assexuada de um paramécio:

Reino Protista
A complexidade da célula eucariótica de um protozoário é tão grande, que ela - sozinha - executa todas as funções que tecidos, órgãos e sistemas realizam em um ser pluricelular complexo. Locomoção, respiração, excreção, controle hídrico, reprodução e relacionamento com o ambiente, tudo é executado por uma única célula, que conta com algumas estruturas capazes de realizar alguns desses papéis específicos, como em um organismo pluricelular.
Segundo a classificação dos seres vivos em cinco reinos (Whittaker – 1969), um deles, o dos Protistas, agrupa organismos eucariontes, unicelulares, autótrofos e heterótrofos. Neste reino se colocam as algas inferiores: euglenófitas, pirrófitas (dinoflagelados) e crisófitas (diatomáceas), que são protistas autótrofos (fotossintetizantes). Os protozoários são protistas heterótrofos.





Reino Monera

O reino monera é formado por bactériascianobactérias e arqueobactérias (também chamadas arqueas), todos seres muito simples, unicelulares e com célula procariótica (sem núcleo diferenciado). Esses seres microscópios são geralmente menores do que 8 micrômetros ( 1µm = 0,001 mm).
As bactérias (do grego bakteria: 'bastão') são encontrados em todos os ecossistemas da Terra e são de grande importância para a saúde, para o ambiente e a economia. As bactérias são encontradas em qualquer tipo de meio: mar, água doce, solo, ar e, inclusive, no interior de muitos seres vivos.
Exemplos da importância das bactérias:
  • na decomposição de matéria orgânica morta. Esse processo é efetuado tanto aeróbia, quanto anaerobiamente;
  • agentes que provocam doença no homem;
  • em processos industriais, como por exemplo, os lactobacilos, utilizados na indústria de transformação do leite em coalhada;
  • no ciclo do nitrogênio, em que atuam em diversas fases, fazendo com que o nitrogênio atmosférico possa ser utilizado pelas plantas;
  • em Engenharia Genética e Biotecnologia para a síntese de várias substâncias, entre elas a insulina e o hormônio de crescimento.

Estrutura das Bactérias
Bactérias são microorganismos unicelulares, procariotos, podendo viver isoladamente ou construir agrupamentos coloniais de diversos formatos. A célula bacterianas contém os quatro componentes fundamentais a qualquer célula: membrana plasmática, hialoplasma, ribossomos e cromatina, no caso, uma molécula de DNA circular, que constitui o único cromossomo bacteriano.
A região ocupada pelo cromossomo bacteriano costuma ser denominada nucleóide. Externamente à membrana plasmática existe uma parede celular (membrana esquelética, de composição química específica de bactérias).
É comum existirem plasmídios - moléculas de DNA não ligada ao cromossomo bacteriano - espalhados pelo hialoplasma. Plasmídios costumam conter genes para resistência a antibióticos.
 Algumas espécies de bactérias possuem, externamente à membrana esquelética, outro envoltório, mucilaginoso, chamado de cápsula. É o caso dos pneumococos (bactérias causadoras de pneumonia). Descobriu-se que a periculosidade dessas bactérias reside na cápsula em um experimento, ratos infectados com pneumococo sem cápsula tiveram a doença porém não morreram, enquanto pneumococos capsulados causaram pneumonia letal.
A parede da célula bacteriana, também conhecida como membrana esquelética, reveste externamente a membrana plasmática, e é constituída de uma substância química exclusiva das bactérias conhecida como mureína (ácido n-acetil murâmico).

Vírus
Vírus são os únicos organismos acelulares da Terra atual.

Os vírus são seres muito simples e pequenos (medem menos de 0,2 µm), formados basicamente por uma cápsula proteica envolvendo o material genético, que, dependendo do tipo de vírus, pode ser o DNA, RNAou os dois juntos (citomegalovírus). A palavra vírus vem do Latim vírus que significa fluído venenoso ou toxina. Atualmente é utilizada para descrever os vírus biológicos, além de designar, metaforicamente, qualquer coisa que se reproduza de forma parasitária, como ideias. O termo vírus de computador nasceu por analogia. A palavra vírion ou víron é usada para se referir a uma única partícula viral que estiver fora da célula hospedeira.
Das 1.739.600 espécies de seres vivos conhecidos, os vírus representam 3.600 espécies.


Vírus é uma partícula basicamente proteica que pode infectar organismos vivos. Vírus são parasitas obrigatórios do interior celular e isso significa que eles somente se reproduzem pela invasão e possessão do controle da maquinaria de auto-reprodução celular. O termo vírus geralmente refere-se às partículas que infectam eucariontes (organismos cujas células têm carioteca), enquanto o termo bacteriófago ou fago é utilizado para descrever aqueles que infectam procariontes (domínios bacteria e archaea).
Tipicamente, estas partículas carregam uma pequena quantidade de ácido nucleico (seja DNA ou RNA, ou os dois) sempre envolto por uma cápsula proteica denominada capsídeo. As proteínas que compõe o capsídeo são específicas para cada tipo de vírus. O capsídeo mais o ácido nucleico que ele envolve são denominados nucleocapsídeo. Alguns vírus são formados apenas pelo núcleo capsídeo, outros no entanto, possuem um envoltório ou envelope externo ao nucleocapsídeo. Esses vírus são denominados vírus encapsulados ou envelopados.

O envelope consiste principalmente em duas camadas de lipídios derivadas da membrana plasmática da célula hospedeira e em moléculas de proteínas virais, específicas para cada tipo de vírus, imersas nas camadas de lipídios.
São as moléculas de proteínas virais que determinam qual tipo de célula o vírus irá infectar. Geralmente, o grupo de células que um tipo de vírus infecta é bastante restrito. Existem vírus que infectam apenas bactérias, denominadas bacteriófagos, os que infectam apenas fungos, denominados micófagos; os que infectam as plantas e os que infectam os animais, denominados, respectivamente, vírus de plantas e vírus de animais.

Os vírus não são constituídos por células, embora dependam delas para a sua multiplicação. Alguns vírus possuem enzimas. Por exemplo o HIV tem a enzima Transcriptase reversa que faz com que o processo de Transcrição reversa seja realizado (formação de DNA a partir do RNA viral). Esse processo de se formar DNA a partir de RNA viral é denominado retrotranscrição, o que deu o nome retrovírus aos vírus que realizam esse processo. Os outros vírus que possuem DNA fazem o processo de transcrição (passagem da linguagem de DNA para RNA) e só depois a tradução. Estes últimos vírus são designados de adenovírus.
Vírus são parasitas intracelulares obrigatórios: a falta de hialoplasma e ribossomos impede que eles tenham metabolismo próprio. Assim, para executar o seu ciclo de vida, o vírus precisa de um ambiente que tenha esses componentes. Esse ambiente precisa ser o interior de uma célula que, contendo ribossomos e outras substâncias, efetuará a síntese das proteínas dos vírus e, simultaneamente, permitirá que ocorra a multiplicação do material genético viral.
Em muitos casos os vírus modificam o metabolismo da célula que parasitam, podendo provocar a sua degeneração e morte. Para isso, é preciso que o vírus inicialmente entre na célula: muitas vezes ele adere à parede da célula e "injeta" o seu material genético ou então entra na célula por englobamento - por um processo que lembra a fagocitose, a célula "engole" o vírus e o introduz no seu interior.


segunda-feira, 16 de maio de 2016

Horta no Azilo

Ideia: Uma horta de especiarias, para estimular e ocupar os idosos a cuidar das plantas que estarão na horta que também poderão ser utilizadas na cozinha do local.

Desenvolvimento: Será desenvolvido após juntar os materiais necessários para a horta. Com a ajuda de outras pessoas, que se sensibilizaram com o projeto e doar alguns materiais que não são mais utilizados por tais.

Locais para serem realizados: Será realizado no azilo de nossa cidade.

Tipos de brinquedos: Paletes de madeira, garrafas pet, terra e sementes.
Serão brinquedos reutilizados e de pessoas que se ofereceram a ajudar.

Objetivo: Nesse projeto nosso objetivo é principalmente ajudar os idosos, mostrando que de um simples lixo ou coisas que não servem para outras pessoas pode virar uma horta, que podera ser usada como lazer para os idosos, regando e cuidando, pois acredito que a idéia de plantio seja tão reveladora sobre a arte de viver.

Grupo : Isadora e Shaynelly.

domingo, 8 de maio de 2016

Decoração sustentável 

Ideia: Decorações com produtos sustentáveis como garrafas Pets, tampinhas, copo descartável, rolo de papel higiênico e etc...

Desenvolvimento: Pode ser desenvolvido após juntar todos os materiais necessários e usar a criatividade. E como não é fácil juntar os produtos, pensamos que pode haver uma seleção, podendo até mesmo facilitar na produção do brinquedo (desenvolvimento), sensibilizando as outras pessoas.

Locais para serem realizados: Pode ser realizado em jardim de infância ou creches. Locais onde tenha crianças.

Tipos de brinquedos: Carrinhos, bonecos e etc..
Serão brinquedos reutilizados de coisas que encontramos no nosso dia-a-dia.

Objetivo: Nosso principal objetivo é mobilizar a população e principalmente as crianças, mostrando que de um simples lixo poderão sair coisas criativas.


Grupo : Lavinia, Larissa e Marina

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Um pouco da História do Darwinismo


A viagem de Darwin ao redor do mundo
Muitas das observações que levaram Charles Darwin a elaborar sua teoria evolucionista ocorreram durante a viagem ao redor do mundo, como naturalista do navio inglês H. S. S. Beagle. Durante os cinco anos que durou a viagem, iniciada em 1831, Darwin visitou diversos locais da America do Sul (inclusive o Brasil) e da Austrália, além de vários arquipélagos tropicais.
Durante a viagem do Beagle, Darwin fez escavações na Patagônia, onde encontrou fósseis de mamíferos já extintos. Darwin descobriu o fóssil de um animal gigantesco, com a organização esquelética muito semelhante à dos tatus que hoje habitam o continente sul-americano.
 Nas ilhas Galápagos, um conjunto de ilhas pequenas e áridas, situadas no Oceano Pacífico a cerca de 800 Km da costa do Equador, Darwin encontrou uma fauna e uma flora altamente peculiares, que variavam ligeiramente de ilha para ilha.
                                 
Darwin se torna adepto do evolucionismo
Darwin só se tornou verdadeiramente evolucionista vários meses após regressar de sua viagem, em cerca de 1837. Só então, pode compreender o significado evolutivo de suas observações em Galápagos e em outros locais ao rever suas anotações e submeter o material coletado na viagem a diversos especialistas.
A pergunta que Darwin se fazia era: se os animais e plantas tinham sido criados tal e qual se apresentam hoje, porque razão espécies distintas, mas notadamente semelhantes, como as de pássaros e tartarugas de Galápagos, foram colocadas pelo criador e ilhas próximas, e não distribuídas homogeneamente pelo mundo? Era realmente surpreendente que ilhas de clima e condições físicas semelhantes, mas distantes uma das outras (como Galápagos e Cabo Verde, por exemplo) não tivessem espécies semelhantes.
Darwin acabou concluindo que a flora e a fauna de ilhas próximas são semelhantes porque se originam de ancestrais comuns, provenientes dos continentes próximos. Em cada uma das ilhas, as populações colonizadoras sofrem adaptações específicas, originando diferentes variedades de espécies. Por exemplo, as diversas espécies de pássaros fringilídeos de Galápagos provavelmente se originaram de uma única espécie ancestral oriunda do continente sul-americano. A diversificação da espécie original, que teria originado as diferentes espécies atuais, deu-se como resultado às diferentes ilhas do arquipélago.